Quinta-Feira, 13 de agosto de 2015
Polícia Militar tentando negociação |
De Sandro Vagner.. Duas horas e
oito minutos da madrugada, esse é o horário que muita gente jamais irá esquecer
em Pedreiras.
Em plena quinta-feira, 13, após ter
matado um jovem de 27 anos de idade, Antônio Carlos da Conceição sequestrou a
ex-namorada Maria Nilde Silva Sousa, pela segunda vez, e se refugiou em uma
casa na rua Otávio Passos, que teria alugado horas antes, segundo informações,
pelo valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Populares na Rua Otávio Passos |
Com a chegada das polícias Civil e
Militar, foram iniciadas as negociações com o autor do homicídio, que acabara
de tirar a vida de Carlos Humberto Rocha Maranhão, no momento que sequestrava a
ex-namorada, no bairro São Francisco em Pedreiras.
Foram inúmeras as exigências de
Antônio Carlos, todas atendidas, até mesmo a presença de uma equipe da TV
Mirante de São Luís, mas infelizmente, o que ele havia anunciado, terminou
acontecendo. Sem ceder as negociações, no horário acima citado, Antônio Carlos
matou Maria Nilde com um tiro no ouvido, e em seguida tirou a própria vida com
um tiro de uma das duas armas que estavam em poder dele, também no ouvido.
Casa alugada por Antônio Carlos no primeiro sequestro |
No dia 03 de julho,
Antônio Carlos havia sequestrado a ex-namorada, alegando que queria reatar o
relacionamento, e a levou para uma casa. Chegou a dizer que se alguém tentasse
entrar, ele mataria ela e depois se mataria, mas após horas de negociações, Antônio
Carlos se entregou e foi preso na 14ª Delegacia de Polícia Civil de Pedreiras.
Momento que Nilde foi liberada no primeiro sequestro |
Antônio Carlos - Momento da prisão no primeiro sequestro |
Foi instaurado um processo contra
Antônio Carlos, o acusando de cárcere privado e porte ilegal de arma, mas no
dia 04 deste mês, ele foi posto em liberdade, graças a um alvará de soltura,
que você irá acompanhar toda movimentação, com exclusividade do Blog.
E o trágico fim desse triste
episódio, todos são sabedores. Três mortes e um ferido. Lucas, sobrinho de
Maria Nilde, foi o único que sobreviveu.
CN1, com informações de Sandro Vagner