A chegada em Chapadinha de uma Comissão da Assembleia Legislativa para fiscalizar a saúde no município teve um resultando frustrante para a oposição. Se a intenção do vereador Eduardo Sá, autor do requerimento, era atrair holofotes (coisa que ele adora!) e provocar um fato que desgastasse o governo em nível estadual, pode-se dizer que o tiro saiu pela culatra.
Sim, porque a Comissão formada pelas deputadas Vianey Bringel (PMDB), Valéria Macêdo (PDT) e Cleide Coutinho (PSB), embora destacando as dificuldades enfrentadas pelo município - entre elas a questão da demanda, considerada alta em relação à capacidade de atendimento do hospital -, foi unânime em reconhecer o esforço que está sendo feito pela administração no sentido de oferecer melhores serviços de saúde à população.
Sim, porque a Comissão formada pelas deputadas Vianey Bringel (PMDB), Valéria Macêdo (PDT) e Cleide Coutinho (PSB), embora destacando as dificuldades enfrentadas pelo município - entre elas a questão da demanda, considerada alta em relação à capacidade de atendimento do hospital -, foi unânime em reconhecer o esforço que está sendo feito pela administração no sentido de oferecer melhores serviços de saúde à população.
Belezinha explica situação da Saúde a integrante Comissão
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Um dos maiores problemas apontados pela Comissão foi a falta de recursos. Os deputados chamaram atenção para a necessidade de haver contrapartida por parte dos governos estadual e federal para que possa haver melhorias nessa área. “A prefeita tem boa vontade em trabalhar, por isso eu acredito que tomará as medidas necessárias para tentar resolver essa questão”, disse a deputada Valéria Macêdo.
A deputada Cleide Coutinho também reconheceu o esforço do governo e declarou que a maioria dos municípios maranhenses enfrenta dificuldades no setor da saúde. “O que eu percebi é que a prefeita quer fazer, mas está de mãos amarradas”, analisou a parlamentar. Já Vianey Bringel disse que é preciso levar em consideração o pouco tempo que a gestora teve (oito meses) para tentar “melhorar uma situação que já perdura há mais de 30 anos”.
A turma do contra
Como não teve o efeito desejado, a "turma do contra", para não entregar os pontos, acusou o governo de realizar melhorias pontuais e maquiar os fatos, expondo uma foto de ambulância com defeito na porta (o que, se for verdade, precisa ser corrigido, é claro!). Esqueceram-se, porém, de dizer que no governo anterior, do qual faziam parte, nem ambulância tinha, e que o transporte era realizado em veículos improvisados ou trazidos de outras cidades.
A deputada Cleide Coutinho também reconheceu o esforço do governo e declarou que a maioria dos municípios maranhenses enfrenta dificuldades no setor da saúde. “O que eu percebi é que a prefeita quer fazer, mas está de mãos amarradas”, analisou a parlamentar. Já Vianey Bringel disse que é preciso levar em consideração o pouco tempo que a gestora teve (oito meses) para tentar “melhorar uma situação que já perdura há mais de 30 anos”.
A turma do contra
Como não teve o efeito desejado, a "turma do contra", para não entregar os pontos, acusou o governo de realizar melhorias pontuais e maquiar os fatos, expondo uma foto de ambulância com defeito na porta (o que, se for verdade, precisa ser corrigido, é claro!). Esqueceram-se, porém, de dizer que no governo anterior, do qual faziam parte, nem ambulância tinha, e que o transporte era realizado em veículos improvisados ou trazidos de outras cidades.
Eduardo Sá: sorriso de felicidade diante das Câmeras não demonstra insatisfação com a Saúde. Só Pose?
Contrariados com o resultado da visita dos deputados, os oposicionistas também afirmaram que “a constatação desta quarta-feira contrasta com as reclamações diárias de usuários em rádios e redes sociais da internet”. Pode ser. Mas é um fato que não se resume a Chapadinha. Há sim, descontentamento geral com o setor de saúde no país. Porém, o que ficou claro para a Comissão foi o esforço do governo municipal em melhorar o setor de saúde, mesmo enfrentado muitas dificuldades. Isso não se pode negar.
Depois de tanta frustração, coube ao vereador Eduardo Sá apenas fazer gracejos, dizendo que “se as deputadas viessem pelo menos uma vez por mês em Chapadinha teríamos um atendimento bem melhor no HAPA”. A atitude dele aqui faz algum sentido. Como oposicionista ferrenho, cabe a ele ironizar, berrar no plenário ou na rádio, espernear e dizer que tudo está errado e nada presta. Mas nada disso muda o fato de que a saúde de Chapadinha, com todas as suas limitações e dificuldades, melhorou, sim, em relação ao tempo em que ele e boa parte dos que agora estão na oposição eram cegos, surdos e mudos.
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.
(com informações do blog 180graus)
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