Deputado Hildo Rocha abre a “caixa preta” da indicação dos parlamentares e mostra o que foi feito pela bancada federal
Hildo Rocha foi relator de alguns setores na comissão do orçamento
A
bancada federal maranhense encaminhou ao orçamento da União, para 2018, um
total de R$ 1.197.494.991,00, sendo R$ 430 milhões apenas para a área de Saúde.
Os dados fazem parte de
levantamento feito pelo deputado federal Hildo Rocha (PMDB, ele próprio autor
de várias propostas.
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Para garantir que pelo menos parte dos recursos previstos sejam
obrigatoriamente assegurados recomendamos que R$ 160 milhões sejam garantidos
por emendas impositivas. Cada bancada tem direito a duas emendas impositivas.
Então, nós estabelecemos uma no valor de R$ 70 milhões, para a saúde pública e
outra de R$ 90 milhões para promover o desenvolvimento do Maranhão, por meio da
Codevasf – explicou.
Informações
distorcidas
Rocha lamentou que alguns
deputados tenham divulgado informações distorcidas acerca do assunto.
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Diferente do que alguns deputados andaram divulgando, não é verdade que a
bancada federal tenha proposto a diminuição de recursos da saúde. Ora, se o
orçamento para o ano de 2018 ainda nem foi aprovado, como é que pode ter havido
diminuição de algo que ainda não existe efetivamente? – questionou.
O deputado destacou que graças
a um eficiente trabalho de articulação realizada por ele, a partir de 2016 o
Maranhão obteve um acréscimo de R$ 80 milhões nos recursos do teto financeiro
que possibilitou a diversos municípios promoverem consideráveis melhorais nos
atendimentos da saúde.
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Graças a esse trabalho Buriticupu; Presidente Dutra, São José de Ribamar, entre
outros municípios e o governo do estado passaram a receber, desde o início de
2016, mais recursos para a Média e Alta Complexidade – enfatizou
Hildo Rocha.
De acordo com o parlamentar, os
senadores recomendaram mudanças nos critérios de repasses de recursos da saúde
para evitar que o governador penalize municípios governados por prefeitos que
não rezam na cartilha comunista.
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Muitos prefeitos enfrentam dificuldades porque o governo cortou repasses que
eram fundamentais para a o funcionamento das unidades hospitalares municipais.
Então, o que os senadores pensaram e disseram é que os recursos devem ser
repassados direto do Ministério da Saúde para as prefeituras evitando assim o
uso político eleitoreiro por parte do governo comunista que pensa apenas em
forçar a adesão de apoiadores na tentativa de se reeleger na eleição do próximo
ano – declarou Rocha.