Dispêndio ultrapassou R$ 25 milhões somente em 2015. Gastos aumentaram
para quase R$ 34 milhões em 2016.
Em tempos de contenção de
gastos devido a crise financeira e econômica que atinge o país, o governo
Flávio Dino desembolsou o total de R$ 59.604.649,08 (cinquenta e nove
milhões, seiscentos e quatro mil, seiscentos e quarenta e nove reais e oito centavos),
entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016, apenas em diárias.
Levantadas pelo ATUAL7 no Portal da Transparência, as
despesas são próximas das feitas com a mesma rubrica pelo governo da
peemedebista Roseana Sarney, que Dino derrotou em 2014 com o argumento de que
teria mais cuidado com o dinheiro público.
Em 2015, primeiro ano do governo comunista, o dispêndio com
diárias alcançou o montante de 25.813.217,68 (vinte e cinco milhões,
oitocentos e treze mil, duzentos e dezessete reais e sessenta e oito centavos).
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), então sob o comando da professora
Áurea Prazeres, foi uma das campeãs em gastos, somando
R$ 2.308.035,50 (dois milhões, trezentos e oito mil, trinta e cinco reais
e cinquenta centavos).
Já, em 2016, quando Flávio Dino experimentou, pela primeira vez,
estar no controle do Palácio dos Leões em pleno ano eleitoral, o dispêndio com
diárias alcançou o montante de R$ 33.791.431,40 (trinta e três milhões,
setecentos e noventa e um mil, quatrocentos e trinta e um reais e quarenta
centavos).
Somente a Secretaria de Estado de Governo (Segov), que até
março daquele ano era comandada por Felipe Camarão e foi substituído pelo
ex-sócio de Flávio Dino, Antônio Nunes, os gastos com diária chegaram
a R$ 466.949,00 (quatrocentos e sessenta e seis mil, novecentos e
quarenta e nove reais). Um recorde.
Do Atual 7.