CASO DE POLÍCIA NO HAPA: Morte de criança, família aciona delegado e corpo é encaminhado para o IML
Morreu por volta das 4 horas da manhã, de
ontem, domingo (04), no Hospital Regional de Chapadinha (HAPA), uma criança
recém nascida de nome João Victor, filho do casal Renan Lima dos Santos e
Fabiana dos Santos Silva, que suspeitou de erro médico e resolveu procurar a
polícia.
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Renan Lima com o corpo do filho nas mãos, a caminho do IML |
Ainda a balado o Pai de João Victor, após procurar o conselho Tutelar e
a delegacia, relatou detalhes ao Blog do Alexandre Cunha sobre a
morte do que seria seu primeiro filho. Renan disse que levou a esposa Fabiana
para o hospital no sábado (3) por volta de 9 horas da manhã, ela já estava
perdendo líquido, que o médico Dr. José Almeida mandou a mesma retornar para a
casa, quando já à noite Renan retorna com a esposa para o hospital ela estava
sentido muitas dores, daí então que foi examinada e internada na noite de
sábado para domingo, sendo encaminhada a procedimento cirúrgico (cesário) às
03h45min da manhã do dia 4. Quando a criança nasceu, segundo o prontuário
médico já estava morta. Documentos obtidos com exclusividade pelo o Blog: (Veja
no recorte abaixo).
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João Victor teria nascido morto; diz documento.
Segundo Renan, a esposa fez todo o pré-natal e exames médicos, tudo
apontava normalidade na gravidez, após saber da morte do filho, Renan ainda na
manhã de ontem domingo, (4) procurou o conselho tutela e posteriormente
comunicou o fato à delegacia regional de Chapadinha, (Obs. no momento o sistema
estava fora do ar ele não registrou ocorrência) o delegado de plantão José
Sousa Costa Junior, ouviu o relato do pai e de imediato se dirigiu se até a
unidade de saúde, chegando lá pediu o prontuário médico, uma funcionário se
recusou a entregar, o delegado deu ordem de prisão a mesma e só depois de algum
tempo conseguindo o prontuário. A funcionária não foi presa.
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Prontuário obtido polícia, click para ampliá-lo
O corpo de João
Victor foi encaminhado pelo delegado para São Luís, para o instituto médico
legal (IML). Para o exame cadavérico para que possam ser respondidas as
seguintes perguntas, conforme divulgado pela autoridade policial:
1. Se a criança nasceu
viva ou morta,
2. Qual a causa da morte?
3. Se há como precisar o horário da morte do examinado? Sendo resposta
afirmativa, especifique o horário?
4. Se possível afirmar se o nascente passou da hora de nascer?
5. Se há indícios de erro médico?
6. Se há indícios de lesões no pescoço do examinado?
7. Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa?
Após o resultado do exame cadavérico
que deverá ficar pronto nos próximos dias, o delegado seguirá uma linha de
investigação, o pai de Renan suspeita que o filho tenha quebrado o pescoço, mas
isso só poderá ser afirmado mediante exames do IML.
Renan é lavrador e morador do Povoado Saco, Zona Rural de Chapadinha, ele faz
um apelo às autoridades que a morte do filho não fique impune, para que outras
famílias não passem a dor que ele esta passando.
Boletim de ocorrência, registrado no plantão central de Beira Mar em São Luís-MA
MÉDICO SE PRONUNCIA SOBRE O CASO:
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Médico José da Costa Almeida, fala ao Blog.
Procurado pelo Blog do A. Cunha Dr. José
Almeida concedeu entrevista e relata fatos do ocorrido. De acordo com o médico,
a paciente Fabiana Silva chegou ao hospital, mas não estava em trabalho de
parto, ele disse que primeira vez atendeu Fabiana não sendo necessário
interna-lá, as dores sentidas por Fabiana seria normal, toda gestante a partir
dos sete meses de gestão começa a sentir pequenas contrações; disse o médico.
Que disse ainda, quando Fabiana chegou ao Hospital não estava perdendo
líquido, como falou o marido de Fabiana.
Zé Almeida relata ainda que foi uma
noite meio conturbada como são todas as noites no hospital, mas que mesmo
assim, não deixa de examinar as pessoas. O médico relata que quando foi
examinar a paciente pela segunda vez, percebeu que a criança não estava bem, e
já estava sem vida. O médico disse que a criança estava com três “circulares de
cordão” no pescoço, asfixiando e causando a morte de João Victor.
Ele disse ainda que nem uma dos
ultra-sons feitas anteriormente pela paciente não relatava que havia
“circulares de cordão”, na criança. “É uma fatalidade muito ruim para mim que
sou médico como para a família, principalmente a mãe que foi quem guardou a
criança durante sete meses; finalizou Zé Almeida.
Direção do HAPA nega
ter obstruído o trabalho da policia, quando ao entregar
a documentação e prontuário para
a família.
Nas postagens a seguir colocaremos o
vídeo com depoimentos do Pai de João Victor e o depoimento do médico José Almeida.
Assim também como divulgaremos aqui o resultado do exame cadavérico feito
pelo IML. Aguardem...
Fonte: Alexandre Cunha
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Muito triste isso ! uma fatalidade, Dr Zé Almeida é um dos poucos médicos que confio, a criança nasceu com o cordão umbilical enrolado varias vezes no pescoço e nos ultrassom nada indicou, quem convive com Dr Zé sabe que apesar dele não ter o que fazer nesse caso e depois de fazer milhares de partos com mais de 50 anos de carreira e nunca ter passado uma situação dessa. ele sentiu muito a morte dessa criança ! Reafirmo minha total confiança nele.
Ass. Cidadão Chapadinhense .