No Maranhão o sistema de segurança pública vai entrar em colapso. Vai virar um caos e os maranhenses estarão desprotegidos, reféns dos bandidos que estão soltos nas ruas.
Os delegados, cerca de 120, decidiram cruzar os braços por causa do não cumprimento do acordo entre o Governo do Estado e a categoria.
Depois de paralisarem as atividades por 109 dias, os delegados voltaram ao trabalho com a promessa de que seriam enquadrados na carreira jurídica, coisa que já acontece na maioria dos estados brasileiros.
O Governo ficou de enviar uma PEC à Assembleia Legislativa até o dia 20 deste mês (teve um prazo de 60 dias) para que os delegados fossem incluidos na carreira jurídica, o que não aconteceu até hoje. Os delegados vão apenas acompanhar os plantões, mas as ocorrências, na sua maioria, não serão recebidas.
Amanhã, os militares e membros do Corpo de Bombeiros irão decidir pela paralisação dos trabalhos também pelo falta de cumprimento do acordo intermadiado pela Assembleia Legislativa, presidente do Tribunal de Justiça, com o governador em exercício, Washington Oliveira.
De ordem do secretário Aluísio Mendes, coronéis estão se deslocando da capital para o interior na tentativa de evitar o movimento paredista. Mas os militares da maioria dos municípios vai aderir à greve. Não tem jeito.
Ou seja, vão tentar cobrir o interior e deixarão a capital em descoberto. A Força Nacional com apenas 200 homens, mais parte do Exército, Aeronáutica e PF estarão de prontidão, mas ainda assim em número inferior aos prováveis grevistas.
Será um Deus nos acuda! E com consequência imprevisíveis. Que o Redentor nos proteja!