Em
2017 a situação se agravou. Levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas
Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo
(USP), indica que em 2017, cerca de 12 milhões de pessoas compartilharam
notícias falsas referentes à política brasileira.
As autoridades receiam que essa
prática possa prejudicar o processo eleitoral.
“É fundamental que tenhamos
regras claras acerca desse tipo de abuso cometido diariamente por pessoas
inescrupulosas e maliciosas, que se utilizam das redes sociais para achacar,
intimidar, extorquir e dilacerar a honra das pessoas e a reputação de empresas
e instituições”, defende Hildo Rocha.
Anonimato
esconde criminosos
O parlamentar ressaltou que o
anonimato possibilita a ação de criminosos que se escondem em perfis falsos
para atacar a honra, denegrir, difamar e caluniar as pessoas.
“Quem faz isso deve responder
pelos seus atos. A liberdade de expressão é sagrada, as pessoas têm direito de
se expressar livremente. O que não podemos aceitar é que pessoas inescrupulosas
façam uso indevido dessa liberdade”, argumentou Hildo Rocha.