Por sugestão de amigos, uma adolescente de 17 anos entrou em contato com o blog solicitando informações de como proceder para denunciar um crime que havia sofrido. Após ter ajudado nesse sentido, segue o relato do ocorrido:
Na noite de sábado, 05 de agosto, ela estava em uma festa Associação Cangaia, próximo ao posto Alvorada III, quando se afastou do público para urinar, acompanhada do namorado. Isso é comum em eventos realizados em áreas amplas, principalmente quando a fila nos banheiros "oficiais" fica muito grande.
Longe de todos e em local pouco iluminado, o casal foi abordado por um elemento portando uma faca e uma suposta arma de fogo que, segundo a adolescente, devia ser falsa, pois foi usada para render seu namorado, porém o criminoso se utilizou mais da faca, que manteve pressionada contra o pescoço dela durante toda a ação criminosa.
Indefesa, ela conta que se submeteu à lascívia do bandido, enquanto o namorado procurava um meio de ajudar sem por sua vida em risco. Ao perceber que a tal arma de fogo não era utilizada pelo meliante, o rapaz correu em direção a um pedaço de pau, momento em a jovem conseguiu se desvencilhar, fugindo do local. A faca chegou a "riscar" seu pescoço (imagem abaixo). Ao ver seus planos frustrados, o bandido correu em direção oposta e conseguiu se evadir. Integrantes da banda da Drika, que animava o evento, teriam ajudado a menor a cobrir-se enquanto terceiros providenciaram roupas.
Fica o alerta para os organizadores de eventos em associações, quadras, arenas, clubes e etc, para que lembrem do aumento da criminalidade em nossa região e tomem as medidas necessárias para resguardar a segurança de seus clientes/associados, sob pena de responderem judicialmente e serem punidos.
Fica o alerta para os clientes/associados, principalmente mulheres, para que pensem duas vezes antes de se afastar do público, seja para urinar, namorar, vomitar, etc. Se for preciso que formem grupos, nunca andem sozinhos(as).
E fica o alerta para as autoridades competentes, pois o que não faltam nessas festas são adolescentes que sequer poderiam estar frequentando tal ambiente. Isso sem falar dos carros de som, anúncios em redes sociais e similares, avisando todos os dias o próximo evento "das novinhas", com data, horário e endereço marcados - tudo isso nas barbas do Ministério Público, das polícias e do Conselho Tutelar.
Do Blog Chapadinha Online.