Coronel da PMMA, Raimundo Nonato Sá |
Estamos mais uma vez de luto,
putos, revoltados, indignados, porém , firmes e fortes, unidos mais do que
nunca atrás dos malfeitores que tiraram a vida do Sargento Coelho. Não
aguentamos mais a falta de apoio à nos, devido termos uma legislação que não
proteja e nem garante ao agente de segurança pública de nada, simplesmente
meliantes tiram a vida de mais pais de família, não acontece nada devido leis
frágeis e inoperantes.
Há a certeza que quase todos têm é a da IMPUNIDADE, entretanto,
não deixaremos o crime impune. Iremos prender esses elementos e esperamos que
eles se entreguem para serem conduzidos para as delegacia para serem autuados
em flagrantes, por que caso contrário queiram nos enfrentar iremos reagir à
altura para nos proteger. Até agora não vi o apoio das autoridades, órgãos dos
direitos humanos e demais segmentos buscando apoiar, garantir os direitos
do falecido e exigir a punição dos culpados.
Saímos cedo de casa para garantir a segurança da sociedade e
muitos de nós pagamos com a própria vida. Precisamos de uma proteção jurídica
para pessoas que matam agentes públicos. Precisamos de política pública para os
familiares dos militares por que após a morte de um de nós, a família pena pela
burocracia que muitas das vezes deixam os filhos, mulheres e demais parentes
até 180 dias sem receber o dinheiro.
Peço para os senhores deputados, senadores, governadores que
façam leis de proteção ao policial. Senhores desembargadores (as) juízes (as) e
promotores (as): sejam implacáveis nas suas penas e denúncias. Não deixem eles
soltos por que nós fazemos a nossa parte e não fugimos da luta e do nosso
juramento, mesmo quando estamos à paisana agimos quando há uma quebra da ordem
pública.
Acho legal o Estado fazer um programa de valorização da pessoa,
então façam conosco. SÓ QUERO QUE O ESTADO NOS RESPEITE E NOS AME, ASSIM COMO
FAZEMOS POR ELE, DANDO O QUE TEMOS DE MAIS IMPORTANTE: A VIDA.
Policiais militares sejamos mais fortes e unidos ainda mais e
vamos à luta para resolver mais essa situação. Espero ver ainda em vida a
visita desses segmentos de proteção aos direitos humanos aos nossos
familiares nesse momento, que levem soluções e se empenhem nos casos para serem
solucionados.
Coronel QOPM Sá – Comandante
da APMGD (Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias)