Parlamentares
federais que votaram a favor da admissibilidade do impeachment de Dilma
Rousseff foram homenageados por entidades maranhenses que são favoráveis ao
afastamento da presidente da República. Participaram da solenidade José Moura,
presidente do Movimento Vem Pra Rua; o médico oftalmologista Mauro
César Oliveira, presidente da Associação Médica do Maranhão; os homenageados,
Hildo Rocha (PMDB); João
Castelo (PSDB) e André Fufuca (PP); os parlamentares estaduais César Pires
(PEN); Edilázio Júnior (PV) e Wellington do Curso (PP). Representantes de
partidos políticos, de sindicatos e demais organizações que apoiam o
impeachment de Dilma Rousseff também prestigiaram o evento.
Ilegalidade
Hildo
Rocha agradeceu a homenagem e reafirmou que as ilegalidades cometidas pela
presidente colocaram em risco a segurança do sistema financeiro nacional e
ocasionaram sérios prejuízos para a economia do país. “A presidente infringiu a
Lei orçamentária. Ao tomar empréstimos ela pôs em risco os correntistas e
trouxe a desconfiança do mercado. Os investidores, os empresários, os
sindicatos, e a população em geral não acreditam mais na presidente Dilma”,
justificou.
Mazelas
O
deputado estadual César Pires disse que a cada voto dos parlamentares federais,
a favor do impeachment, era como se ele próprio estivesse no plenário se
manifestando. “A sensação que eu sentia, a cada voto, de Hildo, de Castelo, de
André Fufuca e demais parlamentares da nossa bancada federal, era como se eu
também estivesse dando um basta, um não a tudo aquilo que a gente vem acompanha
ao longo do tempo, maquiado mascarado pelo discurso reacionário querendo dizer
que não é reacionário. Eu nunca vi tanta mazela, tanta desgraça, tanta desonra,
tanto pecado como eu vi nas gestões do Lula e da Dilma”, declarou Pires.
Vem Pra
Rua
O
presidente do Vem Pra Rua, José Moura, fez questão de ressaltar que o movimento
é suprapartidário, democrático e plural que surgiu da iniciativa de brasileiros
e brasileiros que resolveram lutar por um Brasil mais digno, mais justo. “Nossa
luta se materializa por meio de manifestações sempre ordeiras e pacíficas,
dentro da legalidade, respeitando o estado de direito”, explicou Moura.