Evento promovido pela Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica (ABIME) busca traçar um cenário atualizado acerca da realidade e tendências das mídias sociais
O deputado federal Hildo Rocha
(PMDB/MA) participou, nesta segunda-feira, 16, da abertura do 1º Fórum Mundial
dos Jornalistas da Mídia Eletrônica, Meio Ambiente e Turismo, evento que busca
delinear um painel acerca da realidade e tendências das ferramentas de
compartilhamento de conteúdos da internet.
Os crimes praticados por meio
da rede mundial de computadores e questões referentes à sustentabilidade e ao
meio ambiente também serão debatidos no encontro que reúne jornalistas,
blogueiros, estudantes de comunicação, sociólogos e especialistas.
Crimes contra a honra
Convidado a falar sobre o Projeto
de Lei 215/2015, que propõe maior rigor nas punições de crimes contra a honra
praticados nas redes sociais, Rocha enfatizou que muitas pessoas utilizam a
internet, e outros dispositivos para atacar e denegrir a imagem de
personalidades, cidadãos e cidadãs que por algum motivo viram alvos de
campanhas difamatórias.
Rocha ressaltou que a Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) decidiu apresentar um substitutivo que encampou
propostas contidas em dois projetos que tratam do mesmo tema: PL – 1.547, do deputado
Expedido Neto (SD/RO) e PL – 1.589 da deputada Soraya Santos (PMDB/RJ).
–
Os crimes contra a honra, praticados por meio do facebook, de blogs, portais e
WhatsApp causam danos irreversíveis aos agredidos. O objetivo das proposta em
tramitação no Congresso Nacional, é, essencialmente, contribuir para atenuar
essa realidade – explicou o parlamentar.
Credibilidade das mídias
Rocha disse que, de acordo a “Pesquisa Brasileira de Mídia
2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira”, as
chamadas novas mídias, estão em expansão. Entretanto, os veículos tradicionais
(jornais, TVS, rádios e revistas) continuam liderando no ranking da
credibilidade.
Entre as redes sociais, segundo
os dados da pesquisa citados por Hildo Rocha, os programas de trocas de
mensagens instantâneas mais usadas são, pela ordem decrescente: Facebook
WhatsApp; YouTube; Instagram; e o Google+. O Twitter, popular entre as elites
políticas e formadores de opinião, foi mencionado apenas por 5% dos
entrevistados.
Em relação aos principais
suportes de acesso à internet os resultados mostram que a maioria dos
entrevistados utiliza computadores, seguido pelo celular.