O único recurso da campanha de Flávio Dino ao Governo do Maranhão é a exploração da dicotomia Sarney x Anti-Sarney. Não há obras para mostrar. A única experiência administrativa do comunista ficou manchada pelo superfaturamento, atestado pela Controladoria Geral da União. E o discurso de “ética” e “renovação” na política maranhense desafina diante da um palanque corroído por aliados condenados pela Justiça, alguns já até presos pela Policia Federal.
Nada parece garantir que ele poderá ser um bom governante para o Estado. O que ainda sustenta a liderança do ex-presidente da Embratur é apenas a ilusão de uma promessa de “mudança” que começa a ruir com o fiasco da administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Somando a isso, existe um sentimento de desconfiança por parte da população maranhense de que a oposição quando governou o Maranhão não atendeu às expectativas. Muito pelo contrário. Dr. Jackson morreu desgostoso por governar cercado de ratos do erário público.
Um outro aspecto a ser ressaltado é a insatisfação geral da população brasileira com a determinada classe política evidenciada nas manifestações populares de julho do ano passado. O politiqueiro que só fala e nada faz tem sido execrado pela opinião pública. A política de resultados práticos no dia-a-dia das pessoas é a única que ainda consegue convencer um eleitoral cada vez mais desacreditado.
As recentes declarações, dadas pelo suplente de senador, Lobão Filho, desenham o perfil do secretário de Infraestrutura. “Luis Fernando foi prefeito duas vezes da terceira maior cidade do estado. A grande maioria dos prefeitos sai do segundo mandato pela porta dos fundos. O Luis Fernando saiu aclamado, no braço do povo, e elegeu o Gil [Cutrim] com 70% dos votos. Então, alguma coisa de diferenciado ele tem como gestor”, afirmou. Lobão Filho lembrou a passagem do pré-candidato pelo governo do seu pai, o hoje ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). “Ele foi auditor-geral do Estado no governo do meu pai. Ou seja, conhece a máquina toda, as distorções da máquina, e tem condições de fazer um governo brilhante, tem capacidade técnica para isso e já demonstrou que tem capacidade política no momento em que foi prefeito duas vezes”, relatou.
Sem um currículo de realizações pelo Maranhão, Dino apostou todas as fichas na administração do afilhado Holandinha para provar que pode “mudar” o estado. Mas se a “mudança” for igual a de São Luís, é melhor o comunista continuar dando suas aulas de Direito Ambiental para preservar o que ainda lhe resta de prestígio.
Do blog do Seu Riba
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