Por: Blog do Foguinho
Ontem, 03, foi realizado o último julgamento dos acusados na morte de José de Jesus Santana o “Zezinho”, ocorrido no dia 02 de Março de 2001 na localidade Baturité Município de Chapadinha.
O Processo foi julgado no Fórum da comarca de Chapadinha, que tinha como presidente do tribunal do Júri, o Juíz de Direito Cristiano Simas de Sousa, que apontava os processos:
Roberto Fernandes como o principal mandante do crime
Manoel Antonio Aninha como o Autor do disparo
Antonio Carlos Teixeira como comparsa e filho de Manoel Aninha na noite do crime.
O Julgamento começou às 8h e Terminou somente às 22h, onde foram ouvidas as defesas e as acusações.
Acusação
O Promotor Douglas Nojoso e o Advogado Maçom, alegaram que todas as provas que estava no processo que já ocorria á 12 anos, eram verdadeiras e apontava os três acusados pela Morte de Zezinho, eles disseram que constava no processo que Manoel Aninha já tinha confessado o crime para dois delegados na época, um Juíz e uma Promotora, e que ele nunca tinha negado a participação e agora depois de 12 anos os acusado alegam que Manoel Aninha tinha confessado crime sobre Pressão do delegado Vinícius.
No processo, a principal acusação é que, o crime ocorreu por volta das 20h e Manoel Aninha e seu filho Antonio Teixeira chegaram a uma localidade na cidade de São Benedito por volta das 3h da manhã e pediram uma dormida na casa da própria filha e disseram que estavam vindo de uma caçada carregando duas espingardas e todos molhados, mas não mataram nada, pois não era época de caça afirmou Manoel Aninha.
Manoel Aninha Ainda disse na época ao delegado José Hildo que tinha atirado no escuro em outra pessoa, mas matou o Zezinho por engano ou seja matou a pessoa errada. Afirma o processo antigo.
Os acusadores firmaram nas teses que não houve pressão e somente o Manoel Aninha ter confessado o crime por 200 Reais e dizer que foi a mando de Roberto Fernandes na época já era questão de finalizar o processo.
A defesa formada por Raimundo Élcio, Almir Moreira e Defensoria Pública, alegaram que os acusados: Manoel Antonio Aninha, sofreu pressão do delegado Vinicius para confessar o crime e Roberto Fernandes alegou que foi tentado um suborno de dinheiro pelo Delegado Vinícius para não ter o nome envolvido no processo, mas ele afirma não ter dado a quantia.
Todas essas alegações foram feitas de acordo com o processo da época e que os defensores dos acusados disseram que não tem ninguém que confirma que viu Manoel Aninha atirando em Zezinho, ninguém tem certeza e tudo isso foram palavras criadas na época para tingir Roberto Fernandes que tinha ligação em terras e compras de babaçu.
A defesa para concluir o caso disse ainda que o delegado Vinicius que o mesmo tinha dado pressão em Manoel Aninha para confessar o crime e ele era tão descontrolado que meses depois ele se suicidou com um tiro, mostrando que tudo foi feito de forma errada e incorreta sem provas absolutas para apontar os três como os autores e mandantes do crime e pediram ao Júri que não mandassem eles para a cadeia, pois todo o processo não teve provas e sem nenhum fundamento, e que absolvesse os mesmos.
O Júri formado decidiu que por falta de provas verdadeiras que apontasse os três como o responsável pela a morte de José de Jesus Santana o “Zezinho”, foram a favores da absolvição e deixasse o três em liberdade.
Finalizou mais um processo.