Por Alexandre Pinheiro
O fato de um candidato deixar de ir a um debate eleitoralmente é ruim pra ele. Uma cidade de 80 mil habitantes e principal centro urbano da região ficar sem o confronto dos postulantes frente a frente e sem o embate de propostas entre eles é péssimo para todos.
Desculpas para deixar de ir a um debate e vitimar a democracia sempre haverão... Mas numa cidade “onde até os pardais tomam partido”, alegar que essa ou aquela instituição é suspeita porque a dirigente decidiu por um dos dois postulantes, e fez, portanto, como os pardais e como qualquer pessoa que pretenda comparecer às urnas em 7 de outubro é argumento ridículo.
Se de um lado Magno reitera disposição de debater na rádio Cultura (de Vagner Pessoa), colégio Batista (de Francejane Magalhães) ou em qualquer local, sua oponente desmerece a mesma faculdade que já elogiou quando escolhida paraninfa de turmas. No mesmo contexto, os meios de comunicações e estabelecimentos de ensino dirigidos por partidários seus silenciam, se omitem, não se prestam a promover debate.
Os últimos acontecimentos, a nota e a fuga da candidata de oposição (que muito teria a criticar) deixam claro que lhe falta mesmo é conteúdo, revelam que a postulante ao cargo maior da cidade não pensa por si e escancara a fraqueza pessoal necessária para sua eterna e perigosa manipulação.