Por: Blog do Foguinho, 20 de fevereiro de
2021.
"Em meio a uma nova onda da COVID
-19, a saúde do município se encontra em um verdadeiro caos, já não basta ter que
conviver com um quadro crítico que é a pandemia ainda temos que está a mercê de
não ter um local específico pra tratar o problema ou até mesmo fazer uma
simples consulta, receber a medicação e fazer o tratamento em casa",
relatou uma pessoa do município que precisou dos atendimentos.
Vamos entender o caso...
As denúncias recebidas por nosso blog é
de que não tem medicação pra tratar o coronavírus no município, assim como tá
havendo respeito com os pacientes internados no HTRG, pois o mesmo médico que
tá no plantão do hospital é o que atende na área da Ala COVID, ou seja, atende
um infectado e logo em seguida transita normalmente pelos corredores e leitos
do hospital, fazendo assim a proliferação do vírus, isso se estende também a
enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Outro relato é de que os pacientes
estariam comprando desde o Scalp aos medicamentos, pois a farmácia do hospital está
zerada .
Ainda mais sério é a denúncia de que
tem um profissional que está se recusando a fazer a consulta com pacientes
suspeitos de estarem com o vírus, fazendo assim apenas a prescrição da
medicação sem ao menos escutar o relato de como está a situação do paciente.
Os profissionais estão totalmente
expostos, fazendo uso de máscaras simples, nada de EPIs específicos pra lidar
com a situação, sem um protocolo de tratamento estabelecido entre os médicos.
Profissionais totalmente despreparados
e sem suporte pra atuar num momento como esse.
Essa é a realidade atual!
Vamos voltar um pouquinho no tempo e
entender como era a responsabilidade da gestão anterior com um assunto tão
sério que é esse período pandêmico.
Mata Roma contava com um médico
específico só para atender casos suspeitos e confirmados, este atendia na
policlínica Luiz Brandão, onde se tornou o Centro de Referência ao COVID-19, o
paciente já saia com a medicação (azitromicina, zinco, ivermectina,
cloroquina, etc) para início de tratamento e com encaminhamento para realizar o seu teste rápido, contavam também com atendimento com a fisioterapeuta para a realização de exercícios pra ajudar na respiração, e em muitos casos, quando
necessário tinham também o exame de eletrocardiograma .
*O laboratório municipal funcionava
diariamente, atendendo todos os encaminhamentos, realizando as testagens.
* As regulações (transferências) eram
feitas assim que necessárias, fazendo assim, com que os pacientes não perdessem
tempo e tivessem mais chances de alcançar a cura.
* A vigilância sanitária era atuante,
contribuindo assim para que os decretos municipais fossem cumpridos pela
população.
* Os profissionais tinham por obrigação
usar todos os EPIs necessários no seu local de trabalho, gorro, máscara N95,
avental descartável, propé, óculos de proteção, protetor facial, macacão
impermeável (odontologia), entre outros, de acordo com a necessidade do
profissional.
São vários os quesitos a serem
mencionados, mas esses acima já deixam claro que realmente teve uma mudança,
infelizmente foi uma mudança de retrocesso e que só traz prejuízos para a população.
Deus tenha misericórdia do nosso
município!
Fica em casa, Mata Roma! Pois, com o hospital não está dando para contar, é ir bom e voltar infectado!
Com a palavra, o Secretário de Saúde.