O
deputado federal Hildo Rocha voltou a denunciar possíveis crimes praticados
pelo governo do Maranhão. O parlamentar enfatizou que a participação do
Governador do Estado está evidenciada por meio de fatos, e comprovada com
provas documentais.
“Descobriu-se, recentemente,
documentos expedidos pelo comando da polícia militar determinando o
monitoramento de políticos adversários do atual governador, além dos promotores
e juízes eleitorais. Agora, estamos diante de novas e gravíssimas
denúncias de uso indevido da polícia civil para a prática de espionagem com
objetivos políticos. Há uma portaria assinada pelo próprio governador Flávio
Dino requisitando o João Sérgio Pimentel Pereira, investigador da Polícia
Civil, para ficar à disposição da Secretaria de Articulação Política do
Governo. Isso é gravíssimo, é mais uma prova do uso de agentes da segurança
pública do Estado em busca de proveito particular do governador. O que
justifica a existência de um investigador de polícia na articulação política?”,questionou
Hildo Rocha.
Crimes
comprovados
Os fatos, as evidências e os
documentos confirmam o uso de agentes públicos em desvio de função e são suficientes
para que o ministério público faça denúncia de crime de responsabilidade
e de improbidade administrativa, contra Flávio Dino.
“Ainda confio no Ministério
Público. Acredito que o órgão irá trabalhar firme para apurar essas
irregularidades”, disse o parlamentar.
Violência
crescente
Rocha destacou que em vez de
cuidar da segurança pública o governador Flávio Dino tira os policiais das suas
verdadeiras funções para trabalharem em outras finalidades.
“Portanto, quero registrar o
meu repúdio em relação ao uso de policiais militares e civis, na política no
Maranhão. Recentemente uma criança de apenas 7 anos de idade levou um tiro no
olho quando saía da igreja em São Luis e morreu. Um delegado da polícia federal
foi assassinado; o ex-secretário da administração penitenciária, o delegado
Uchoa sofreu tentativa de assalto. Esses são apenas alguns exemplos que
confirmam o aumento da criminalidade na capital maranhense”, afirmou
Hildo Rocha.