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sábado, 4 de novembro de 2017

Ex-padrasto diz a polícia que matou Alanna Ludmila



O ex-padrasto de Alanna Ludmila, Robert Serejo Oliveira, confessou à polícia que estuprou e matou a ex-enteada.
O criminoso prestou depoimento nesta tarde, após ser preso na barreira policial na Estiva, em São Luís, tentando fugir em uma van.
Robert admitiu o assassinato, além do estupro – negando a participação da mãe da criança, Jaciane Pereira, segundo os delegados responsáveis pelo caso.
A polícia disse, ainda, que o assassino confesso revelou ter ido à casa onde estava Alanna já com o intuito de estuprá-la. Ele tinha uma chave e sabia que a criança estava sozinha.
Ao chegar ao imóvel, Robert encontrou a vítima apenas de toalha e blusa, quando, então, foi atacada, abusada e assassinada.
Conforme explicaram os delegados, foi o próprio acusado quem retirou da casa uma mochila da garota, jogando-a num terreno no Paranã – o que acabou reforçando a tese de que Alanna poderia ter sido levada da residência.
Ele está sendo apresentado no Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís.
Entenda o caso
Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º), enquanto estava sozinha em casa durante o tempo em que a mãe dela tinha ido a uma entrevista de emprego. Uma mochila que pertencia a menina foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho.
A Polícia Civil estava analisando as imagens de câmeras de segurança próxima ao local, no qual o ex-padastro da criança, foi visto no momento em que a menina sumiu. O principal suspeito foi identificado como Robert Oliveira chegou a prestar depoimento na delegacia, mas depois não foi mais localizado.
O corpo da criança Alanna Ludimilla Borges Pereira (10 anos) foi encontrado por populares, na manhã desta sexta-feira (3), no quintal da própria residência no Maiobão, em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís. O corpo estava em um cova rasa coberta por entulho de material de construção, como telhas.
Alanna Ludimila foi encontrada com saco na cabeça, com as mãos amarradas e com sinais de violência.
O delegado da Superintendência de Homicídios, Arthur Benazzi confirmou que a criança foi vítima de abuso sexual e morreu por asfixia. O laudo pericial deve sair em 10 dias.

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