Por meio de nota a Secretaria Municipal
de Saúde se pronunciou sobre o caso do menino Daniel, demonstrando profundo
incômodo com a repercussão do drama e contestando as informações repassadas
pela família da criança.
Em resumo a nota defendeu a competência
da enfermeira que fez o atendimento, disse que a mãe da criança sabia que
estava sendo atendida por enfermeira, que o médico assinou a receita sem ver a
criança como autorização da entrega dos medicamentos no posto de saúde, que o
menino foi atendido em Chapadinha no começo da crise e mandado a São Luís no
agravamento, sugere a Síndrome de Stevens-Johnson como causa do problema, que o
município vem prestando assistência à família e, por fim, repudiou o noticiário
em torno do caso.
“A senhora A. S. (mãe de Daniel) sabia
que estava sendo atendida por uma enfermeira e até conhecia a profissional,
pois ela (a enfermeira) já realizou consultas de pré-natal da mesma”, diz a
nota. “Antes de julgar a enfermeira, é bom deixar bem claro, que a mesma tem
formação com certificado do curso de AIDPI (Atenção Integral às Doenças
Prevalentes na Infância), que a habilita para realizar vários procedimentos,
tais como consultas de pré-natal, Puericultura (acompanhamento de crianças desde
o pré-natal até a puberdade), prescrição de medicamentos (antibióticos,
analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, anti-helmínticos, vitaminas,
etc.), entre outros”, completa.
Sobre o fato de a enfermeira ter
atendido a criança e a receita ter sido assinada por médico a prefeitura diz o
seguinte: “diante do quadro clínico característico de uma Virose, a enfermeira
avaliou e prescreveu as medicações em questão: paracetamol e ibuprofeno
(medicações que pertencem à Farmácia Básica). Dentre estes, o ibuprofeno é um
fármaco em que sua comercialização necessita de receita médica. Pensando nisso,
a enfermeira foi ao Consultório Médico da referida Unidade de Saúde, para que
Dr Juan Carlos Cabezas Rojas autorizasse a receita”, relata a nota deixando
contraditória a possibilidade de a enfermeira prescrever uma medicação que só
pode ser vendida mediante receita de médico.
Ainda de acordo com a nota, a
prefeitura insiste ter dado apoio à família. “No dia 28 de Janeiro de 2016, os
pais procuraram a Secretaria Municipal de Saúde para relatar o caso. Somente
neste dia tomou - se conhecimento da real situação da criança, pois a mesma
havia retornado de alta hospitalar à Chapadinha. Diante disto, na mesma manhã a
Secretaria enviou Profissionais da Saúde para visitar o domicílio e tomar
conhecimento das necessidades da criança. Desde então, a criança passou a
receber Visitas Domiciliares, semanalmente, de profissionais como: Enfermeiras,
Pediatra, Psicóloga, Nutricionista, consulta especializada com Oftalmologista,
além de medicações, roupas de cama, suprimentos alimentícios, materiais de
curativo e higiene pessoal, de acordo com as prescrições dos profissionais e
solicitações da mãe da criança. Sendo assim, a Secretaria Municipal de Saúde,
dentro de sua competência, está suprindo todas as necessidades de D. S. B”,
afirma.
Em outro trecho, a nota cita a provável
causa dos problemas de saúde da criança e faz menção a laudo, mas sem anexar o
documento entra as imagens divulgadas. “Um laudo médico expedido pela Secretaria
Municipal de Saúde da cidade de São Luís indica que D. S. B. teria desenvolvido
a Síndrome de Stevens- Johnson e que a mesma teria sido causada, provavelmente,
por uma reação a uma medicação. O que se sabe dessa doença é que a mesma é
muito rara, acomete 1 pessoa a cada um milhão de habitantes, é grave e provoca
surgimento de lesões avermelhadas em todo o corpo e outras alterações. Vários
estudos clínicos apontam que a Síndrome não tem uma única causa definida, mas
que em muitos casos, ela surge após o paciente ter uma virose, que somado à
baixa imunidade, a outras questões de saúde e também à medicação, pode
desenvolver a doença”.
“A secretaria municipal de saúde de
Chapadinha prioriza, em primeiro lugar, a vida humana, e sempre busca elucidar
os fatos ocorridos no município de maneira responsável. E, mais uma vez,
lamenta como alguns veículos de comunicação da cidade divulgaram o problema do
menor D.S.B. e da forma irresponsável que tentaram jogar a opinião pública
contra uma profissional que sempre desenvolveu seu trabalho com dedicação e
respeito a todos”, finaliza a nota oficial, que pelo conteúdo suscitou mais
dúvidas e andou longe de esclarecer definitivamente o caso.
Do Blog do Alexandre.
Sim agora não intendi nada ...um publicou não foi vc ...então p colocou ai q algum meio d comunicação foi inresponsvel em posta a matéria falando q a enfermeira musicou a criança ...explica ai p o povo entende pq confundiu tudo agora
o medico nao viu a criança,primeiro que o atendimento era pra enfermeira,sengundo pq ele confia no seu atendimento e no momento nao tinha motivos pra que ele fosse atendido pelo medico