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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Dedo do irmão de Flávio Dino aponta que intervenção federal no Maranhão é de ordem politiqueira


Do Atual 7.


Nicolao Dino é afilhado de Rodrigo Janot, procurador-geral da República que estuda fazer ou não o pedido ao STF.


Rejeitado em 2009 pelo Plenário do Senado Federal para ocupar uma vaga no CNMP (Conselhos Nacional do Ministério Público), o homem que comanda hoje a Secretaria de Relações Institucionais da PGR teria usado de sua influência junto ao seu padrinho e procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros, no pedido de intervenção federal no Maranhão, confirmando a informação de que a maioria das denunciadas sobre o que ocorre no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, além de falsas, não passam de ação politiqueira.
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Trata-se de Nicolao Dino de Castro e Costa Neto, afilhado de Janot e irmão do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e pré-candidato ao governo estadual por parte da oposição, Flávio Dino. Desde o final de setembro do ano passado, quando assumiu o cargo, Dino – o procurador – é quem dá as cartas na interlocução da Procuradoria com os demais poderes, como a classe política e o Poder Judiciário.
A informação de que o dedo do irmão do comunista estaria escondido nas decisões da PGR em qualquer coisa que desfavoreça o ex-presidente do Senado foi dada pelo jornalista Lauro Jardim, de Veja, sob o título de ‘Problema para Sarney’, quando Janot nem havia assumido o cargo ainda.
Homem de confiança de Rodrigo Janot, Nicolao é o outro Dino que trabalha pela intervenção federal no Maranhão. Foto: Reprodução
TUDO EM FAMÍLIA Homem de confiança de Rodrigo Janot, Nicolao é o outro Dino que trabalha pela intervenção federal no Maranhão. Foto: Reprodução
Curiosamente, poucos dias depois da nomeação de Nicolao, novas rebeliões começaram a pipocar nos presídios do Maranhão, e a população viu ônibus serem incendiados pela primeira vez em todo o Estado. Nem mesmo a facção criminosa Bonde dos 40, autora dos ataques, era conhecida por qualquer maranhense na época.
Alguns semanas depois, a mesma curiosa coincidência foi registrada no pedido de intervenção no Estado, que só passou a ser feito com a proximidade do pleito, embora os presídios do Maranhão já registrassem mortes violentas e rebeliões em situações anteriores a de agora.
Dias antes da reportagem de O Globo de hoje – replicada pelo Atual7 para que a população maranhense tome conhecimento da trama, o pré-candidato pela oposição já defendia o pedido, sempre em entrevistas a mídia do Sul, onde misturava uma falsa gravação encaminhada de forma criminosa ao CNJ, os incêndios aos ônibus em São Luís, e a liderança em pesquisas de intenção de votos para as eleições de outubro próximo.
Segundo fontes de Brasília contactadas pelo Atual7 na noite desta quinta-feira (9), esta seria a razão para que sites sulistas deem como certo o pedido de intervenção federal no Estado. Ambos os Dinos, Nicolao e Flávio, são os interlocutores que conversaram com o procurador para que ele faça o pedido de intervenção no Estado ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela decisão final. Para não correr o risco de ‘barrigada’, porém, as próprias reportagens fazem questão de esclarecer que, oficialmente, a assessoria de Janot afirma que ele ainda está analisando o caso e que não há prazo para tomar a decisão.
A comprovação da estratégia eleitoreira estaria ainda no fato de que até visitar o Maranhão durante este período de ‘caos’ o comunista deixou, tanto para evitar estar no Estado nos dias das ações do Bonde dos 40, como para estar sempre próximo à via L4 da Esplanada dos Ministérios. Coisas assim não se resolvem pelo Twitter ou pelo Facebook.

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