Agentes de desenvolvimento rural sustentável (ADRS) de sete cidades do Baixo Paranaíba se reuniram, nesta quinta-feira (21) em Chapadinha e em Vargem Grande (dia 22), para definir o planejamento de atividades do programa Bioma Caatinga para este ano.
O programa é desenvolvido através de uma parceria entre o Sebrae, a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado (AGERP), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), a Fundação Banco do Brasil e o Instituto de Agronegócios do Maranhão (INAGRO) e beneficia os municípios de Brejo, Santa Quitéria, Itapecuru-Mirim, Vargem Grande, Presidente Vargas, Nina Rodrigues e Chapadinha.
Além do planejamento, o encontro buscou orientar os agentes a respeito da assistência que será prestada aos agricultores familiares das comunidades ligadas aos municípios beneficiados. Uma das ações previstas, por exemplo, é a escolha adequada dos criadores de caprinos e ovinos dos povoados em que irão atuar, para que o programa seja mais eficiente.
Vinte ADRS’s estão sendo treinados para esta fase do programa, quando cada agente vai contribuir com assistência técnica a trinta criadores – totalizando 600 beneficiados ao longo do ano. O início das atividades em campo está previsto para o dia 1º de março.
A gestora do projeto pelo Sebrae, Jacirema de Cássia conta que todas as atividades dos agentes será acompanhada de perto pelas instituições parceiras. “O plano de trabalho prevê o envolvimento dos agentes de forma a suprir parte da limitação encontrada nos agricultores familiares com aptidão para a produção de ovinocaprinos”, esclarece. “Além disso, eles terão a missão de disseminar conhecimentos sobre a produção e comercialização, agroecologia, sustentabilidade e financiamento rural”, acrescenta.
O coordenador do Bioma Caatinga pela AGERP, Mauro Ricardo Moraes, informa que dará orientações e acompanhamento pessoal nas atividades dos ADRS. “Queremos transformar a realidade das comunidades envolvidas, garantindo qualidade e fortalecendo a produção de leite e carne na região”, destaca.
As ações do programa Bioma Caatinga são esperadas com expectativa positiva pelos agentes de desenvolvimento sustentável. Para o agente Antônio Alves Santos, o grande benefício do programa poderá ser visto nas comunidades. “Nós esperamos que haja uma boa receptividade em relação ao nosso trabalho nos povoados, para que no futuro tenhamos o reconhecimento do mercado, especialmente para os produtores.”
Os coordenadores do programa também estão confiantes no sucesso das atividades. “Esperamos que a cadeia da ovinocaprinocultura se desenvolva mais ainda na região, segundo rege os objetivos do projeto, através da assistência técnica de boa qualidade, efetiva e de competência, proporcionando um aumento de rendimentos a todos os envolvidos”, ressalta Mauro Ricardo.
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(LIDIANE REINALDO)
Unidade de Marketing e Comunicação
Regional do Sebrae em Chapadinha-MA
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