A situação do vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Marcos Caldas, o Play (PRB), não está nada boa.
O Portal O Dia, que tem feito ampla cobertura sobre o caso da morte de Fernanda Lages, informou hoje que Caldas esteve em Teresina (PI) no dia da morte da estudante.
E mais: que o deputado teria se hospedado no mesmo hotel onde sempre ficava e recebido, garotas de programa nesse dia, que seriam amigas de Nayra Veloso, a Nayrinha, que foi presa no último dia 15 por omitir informações à polícia.
“De acordo com informações obtidas por ODIA, Marcos Caldas esteve em Teresina no dia da morte de Fernanda. Ele teria se hospedado nesse mesmo hotel onde costumava ficar e recebido, nesse dia, garotas de programa. Essas mulheres seriam amigas de Nayrinha”, disse o portal.
Nayrinha é apontada como testemunha do assassinato da garota de programa Fernanda Lages e passou a ser defendida, gratuitamente, pelo advogado Ernesto Lopes Gomes, do escritório Ronaldo Ribeiro e Francisco Ramos, segundo o jornal Piauí O Dia.
A partir das investigações, a Polícia Federal chegou a pelo menos dois deputados estaduais do Maranhão, que seriam conhecidos da estudante Nayrinha, que também teriam ligação com um esquema de garotas de programa de luxo em Teresina.
A reportagem do O Dia, informou também, segundo apurou, que Marcos Caldas estaria na mira da PF.
Além do vice-presidente da AL-MA, a Polícia Federal está investigando, ainda, a ligação do escritório de advocacia Ronaldo Ribeiro e Francisco Ramos, responsável pela defesa de Nayrinha, com esses deputados e a suposta rede de prostituição.Ronaldo Ribeiro, dono do escritório, é advogado e amigo pessoal de Marcos Caldas. Ele diz que os dois vinham a Teresina com frequência.
“Além de ser advogado dele, o Marcos Caldas é meu irmão, meu amigo pessoal. A gente já esteve várias vezes em Teresina juntos”, afirmou.
O Tribunal de Justiça do Piauí, através do desembargador Joquim Dias de Santana Filho, negou hoje, 23, o Habeas Corpus a Nayra Veloso, que deve permanecer presa por mais cinco dias, para que seus advogados apresentem mais provas que justifiquem o pedido.
O desembargador não aceitou o pedido encaminhado pelo advogado Ernesto Lopes, para que ela fosse solta.
De acordo com o documento expedido pelo magistrado, os advogados não apresentaram provas relevantes que justificassem o pedido de liminar.
Veja o documento:
Extraído do Blog Luis Pablo