Na manhã desta quarta-feira, 31, foi deflagrada a segunda fase da
Operação Cooperare, que investiga irregularidades na contratação da Cooperativa
Maranhense de Trabalho e Prestação de Serviços (COOPMAR) pela Prefeitura de
Paço do Lumiar.
A ação foi realizada pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da 1a
Promotoria de Justiça de Paço do Lumiar e do Grupo de Atuação Especial no
Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em parceria com a Polícia Civil e
Controladoria Geral da União (CGU), a operação cumpriu mandados de prisão
preventiva de Gleydson de Jesus Gomes Araújo, Marcelo Antônio Muniz Medeiros,
Raildson Diniz Silva, Marben Costa Bezerra, Hilda Helena Rodrigues da Silva,
Carlos Alex Araújo Prazeres, Artur Costa Gomes, Peterson Brito Santos, Lucas do
Nascimento e Aislan Denny Barros Alves da Silva. Os acusados foram denunciados
por lavagem de dinheiro, organização criminosa e peculato.
INVESTIGAÇÃO
A primeira fase da Operação Cooperare aconteceu em 2016. Durante as
investigações, foi apurado que a COOPMAR, ao longo de três anos, recebeu
repasses de 17 prefeituras e também da Federação das Administrações Municipais
do Estado do Maranhão (Famem), da ordem de R$ 230 milhões.
Desse total, R$ 12.929.170,11 foram creditados pelo Município de Paço do
Lumiar.
Relatórios técnicos da Assessoria Técnica do Ministério Público e da CGU
constataram que a COOPMAR não possuía os requisitos necessários para ser classificada
como cooperativa de trabalho, funcionando, na prática, como uma empresa
privada.
Na época, foram cumpridos mandados de
busca, apreensão e de bloqueio de bens, autorizados pela juíza Jaqueline
Caracas, da 1ª Vara de Paço do Lumiar.