Um verdadeiro comercio de Diplomas de
mérito para vereadores, prefeitos e secretários municipais foi desmascarado
pelo Fantástico neste domingo (05) e será
investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Políticos gaúchos são suspeitos de
usarem recursos públicos para conquistar as premiações. As empresas que
fornecem os prêmios são a União Brasileira de Divulgação, ou UBD,
de Pernambuco, e o Instituto Tiradentes, de Minas Gerais. Juntas,
as duas instituições promovem até 20 premiações por ano.
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Estranhamente
prefeitos do Maranhão também receberam premiações (GESTOR NOTA 10);
Entre os gestores encontramos o ex-prefeito de Brejo/MA Omar de Caldas Furtado
Filho que pode ter supostamente usado dinheiro publico para conquistar
esta premiação. RELEMBRE AQUI
Durante a reportagem em pouco tempo, fechou a compra da premiação do
"prefeito Precioso" por R$ 1.480. Na véspera do evento da UBD em
Recife, a reportagem entrega o dinheiro ao dono da empresa, Fernando Vieira da
Cunha, e recebe a medalha e o diploma. O Precioso é um "gestor nota
10", classificado na pesquisa nacional de utilidade pública entre os “100
melhores prefeitos do Brasil”. A reportagem então apresentou o Precioso ao
Fernando:
Repórter: O senhor emitiu
um diploma em nome de um jumento, o jumento Precioso, bem na sua frente.
Fernando: Sim, sim. E o que
é que tem?
Repórter: Mas, um jumento
pode ser prefeito?
Fernando: Mas você não
mandou imprimir?
Repórter: Mas, um jumento
pode ser prefeito?
Fernando: Pode, pode.
Nos eventos, os políticos recebem
diploma de "vereador mais atuante" ou "prefeito mais
atuante". A maioria dos participantes desse tipo de evento usa dinheiro
público para pagar pelas inscrições e também gasta diárias pagas pela
prefeitura ou pela Câmara para ir nas cerimônias. Fernando admite que o
seminário usado como pretexto para entregar a premiação é apenas para
disfarçar.
Um levantamento
do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul mostra que só no estado o Instituto
Tiradentes faturou R$ 116 mil em 2016 e 2017, com três eventos. O Instituto até
promove seminários juntamente com a entrega dos prêmios. Mas, o Ministério Público
do Rio Grande do Sul acha que os seminários são apenas uma desculpa.
Agora é a vez do
Ministério Publico do Maranhão realizar tal levantamento e acabar de vez com a
farra com o dinheiro público nestes municípios.