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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

CASO DE POLÍCIA NO HAPA: Morte de criança, família aciona delegado e corpo é encaminhado para o IML

Morreu por volta das 4 horas da manhã, de ontem, domingo (04), no Hospital Regional de Chapadinha (HAPA), uma criança recém nascida de nome João Victor, filho do casal Renan Lima dos Santos e Fabiana dos Santos Silva, que suspeitou de erro médico e resolveu procurar a polícia. 
Renan Lima com o corpo do filho nas mãos, a caminho do IML
Ainda a balado o Pai de João Victor, após procurar o conselho Tutelar e a delegacia, relatou detalhes ao Blog do Alexandre Cunha sobre a morte do que seria seu primeiro filho. Renan disse que levou a esposa Fabiana para o hospital no sábado (3) por volta de 9 horas da manhã, ela já estava perdendo líquido, que o médico Dr. José Almeida mandou a mesma retornar para a casa, quando já à noite Renan retorna com a esposa para o hospital ela estava sentido muitas dores, daí então que foi examinada e internada na noite de sábado para domingo, sendo encaminhada a procedimento cirúrgico (cesário) às 03h45min da manhã do dia 4. Quando a criança nasceu, segundo o prontuário médico já estava morta. Documentos obtidos com exclusividade pelo o Blog: (Veja no recorte abaixo).

João Victor teria nascido morto; diz documento.  

Segundo Renan, a esposa fez todo o pré-natal e exames médicos, tudo apontava normalidade na gravidez, após saber da morte do filho, Renan ainda na manhã de ontem domingo, (4) procurou o conselho tutela e posteriormente comunicou o fato à delegacia regional de Chapadinha, (Obs. no momento o sistema estava fora do ar ele não registrou ocorrência) o delegado de plantão José Sousa Costa Junior, ouviu o relato do pai e de imediato se dirigiu se até a unidade de saúde, chegando lá pediu o prontuário médico, uma funcionário se recusou a entregar, o delegado deu ordem de prisão a mesma e só depois de algum tempo conseguindo o prontuário. A funcionária não foi presa.

Prontuário obtido polícia, click para ampliá-lo
O corpo de João Victor foi encaminhado pelo delegado para São Luís, para o instituto médico legal (IML). Para o exame cadavérico para que possam ser respondidas as seguintes perguntas, conforme divulgado pela autoridade policial:


1. Se a criança nasceu viva ou morta,
2. Qual a causa da morte?
3. Se há como precisar o horário da morte do examinado? Sendo resposta afirmativa, especifique o horário?
4. Se possível afirmar se o nascente passou da hora de nascer?
5. Se há indícios de erro médico?
6. Se há indícios de lesões no pescoço do examinado?
7. Qual o instrumento ou meio que produziu a ofensa?




Após o resultado do exame cadavérico que deverá ficar pronto nos próximos dias, o delegado seguirá uma linha de investigação, o pai de Renan suspeita que o filho tenha quebrado o pescoço, mas isso só poderá ser afirmado mediante exames do IML.


Renan é lavrador e morador do Povoado Saco, Zona Rural de Chapadinha, ele faz um apelo às autoridades que a morte do filho não fique impune, para que outras famílias não passem a dor que ele esta passando.

Boletim de ocorrência, registrado no plantão central de Beira Mar em São Luís-MA 

MÉDICO SE PRONUNCIA SOBRE O CASO:
Médico José da Costa Almeida, fala ao Blog. 

Procurado pelo Blog do A. Cunha Dr. José Almeida concedeu entrevista e relata fatos do ocorrido. De acordo com o médico, a paciente Fabiana Silva chegou ao hospital, mas não estava em trabalho de parto, ele disse que primeira vez atendeu Fabiana não sendo necessário interna-lá, as dores sentidas por Fabiana seria normal, toda gestante a partir dos sete meses de gestão começa a sentir pequenas contrações; disse o médico. Que disse ainda, quando Fabiana chegou ao Hospital não estava perdendo líquido, como falou o marido de Fabiana.

Zé Almeida relata ainda que foi uma noite meio conturbada como são todas as noites no hospital, mas que mesmo assim, não deixa de examinar as pessoas. O médico relata que quando foi examinar a paciente pela segunda vez, percebeu que a criança não estava bem, e já estava sem vida. O médico disse que a criança estava com três “circulares de cordão” no pescoço, asfixiando e causando a morte de João Victor. 

Ele disse ainda que nem uma dos ultra-sons feitas anteriormente pela paciente não relatava que havia “circulares de cordão”, na criança. “É uma fatalidade muito ruim para mim que sou médico como para a família, principalmente a mãe que foi quem guardou a criança durante sete meses; finalizou Zé Almeida. 

Direção do HAPA nega ter obstruído o trabalho da policia, quando ao entregar a documentação e prontuário para a família.      


Nas postagens a seguir colocaremos o vídeo com depoimentos do Pai de João Victor e o depoimento do médico José Almeida. Assim também como divulgaremos aqui o resultado do exame cadavérico feito pelo IML. Aguardem...

Fonte: Alexandre Cunha


1 comentários:

  • 6 de janeiro de 2015 às 08:24
    Anônimo Disse:

    Muito triste isso ! uma fatalidade, Dr Zé Almeida é um dos poucos médicos que confio, a criança nasceu com o cordão umbilical enrolado varias vezes no pescoço e nos ultrassom nada indicou, quem convive com Dr Zé sabe que apesar dele não ter o que fazer nesse caso e depois de fazer milhares de partos com mais de 50 anos de carreira e nunca ter passado uma situação dessa. ele sentiu muito a morte dessa criança ! Reafirmo minha total confiança nele.
    Ass. Cidadão Chapadinhense .

    delete

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