O lavrador Francisco Éder Costa de Moraes, de 26 anos, foi condenado a 13 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, na penitenciária Jorge Vieira, em Timon, em Tribunal de Júri. Ele era acusado de estupro de vulnerável – contra a jovem M.J.S.S., com 10 anos de idade na época do crime. A pena teve como agravante a situação de crime continuado.
Dois anos após o fato, M.J.S.S. foi assassinada na semana passada, dia 3 de novembro, após aparente assalto na casa dos pais, quando foi morta com um tiro no rosto. A polícia investiga o caso.
De acordo com a denúncia do primeiro crime, o acusado era vizinho da vítima e se aproveitou dessa condição para assediá-la. Em março de 2009, enquanto a menina regava plantas a levou para casa contra sua vontade. Em seguida, a sufocou com a mão e a estuprou no banheiro.
Francisco Éder continuou a praticar atos de constrangimento contra a menor, estuprando-a por outras vezes nos meses seguintes. Ele foi preso em dezembro de 2009. Nas vezes em que foi ouvida, a menor sempre afirmava que sofria ameaças de morte por parte de Éder. "Ele disse que se contasse pra alguém, ele me mataria e mataria minha mãe", dizia em depoimentos.
O júri foi presidido pelo juiz Francisco Ferreira de Lima, titular da 6ª Vara de Timon. Atuaram no julgamento, ainda, a promotora Valéria Chaib Amorim de Carvalho e o advogado Francisco Einsten Sepúlveda de Holanda
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